27 maio 2006

Até a Dança do Ventre, é matemática... Pro meu azar!rs

Boa Tarde, meus amores.

Primeiro peço desculpas por esses dois ou três dias sumida, mas foi uma correria tão grande que não consegui tempo para vir atualizar aqui.
Segundo,
agradeço às visitas ao blog e à ajuda na minha básica divulgação.
Bom, agora preparei um texto para vocês sobre um assunto que, pra mim, foi surpreendente! rs
Fico pensando como EU, que particularmente não gosto de matemática, consegui aprender á dançar. rs

Aí vai:

Geometricamente falando, ops, dançando...
*A Dança do Ventre possui implícita em si a geometria do sagrado. Seus movimentos curvos e retos não são apenas uma questão técnica, mas questão de evolução da técnica, e também de auto-conhecimento, e auto-conhecimento, parte de dentro para fora: inconsciente » subconsciente » consciente = consciência corporal.
Aqui começa o recurso da geometria para ensinar a técnica.
Explico melhor:
As linhas retas estão ligadas ao pensar. Por exemplo, as civilizações que em sua arte e em sua vida diária, em sua organização urbana, etc., utilizaram as formas geométricas retas com abundância, revelaram alto grau de inteligência e racionalidade. Tomamos por exemplo as civilizações egípcia, grega e romana.
As curvas orgânicas (algumas figuras curvas, como o círculo, embora ele também trabalhe a fluência, são consideradas formas racionais, exatas, isto é, não orgânicas) estão ligadas ao sentir, ao fluir e são emocionais. Algumas paredes encurvadas, detalhes em rendilhados e cúpulas em forma de cebola revelam um aspecto do temperamento de um povo, a paixão, a emotividade e a poesia: o povo árabe.
Voltando aos movimentdos da dança, vamos pensar em números.
Um par, chamado oito: Estes número é um movimento de dança do ventre!
Esta questão em particular, o oito, merece consideração especial. Sua definição na matemática é “Lemniscata” (do latim lemniscatum), estudo da geometria referente às curvas em forma de 8. Sua forma pode sugerir instabilidade quando é executado sem constância, de maneira desregulada, sem ritmo, conturbada e agressiva. Quando suas curvas são muito fechadas, passam a sensação de limite e prisão. Mas também pode ser executado com curvas amplas e assumir uma estrutura lírica, sensual e emocional. É também a figura do labirinto, ele vai e volta, vai e volta, exatamente como num labirinto sem fim.
Em seu aspecto positivo, trabalha a simetria e a assimetria, a ordem, o grande e o pequeno, como elementos a serem explorados como recursos para o auto-conhecimento: por exemplo, emoções lineares como a paz, emoções assimétricas e inconstantes como a raiva, as grandes e as pequenas emoções que vivenciamos em cena quando inspiradas pela música ou movimento. As dificuldades mecânicas em algumas dessas variações indicarão a necessidade de se trabalhar aspectos até então desconhecidos pela praticante que se revelarão, que podem variar, desde uma dificuldade de se realizar um oito num plano diferente, até uma dificuldade de soltar o quadril.
O círculo na Dança do Ventre é uma estrutura bastante conhecida: os redondos, vulgarmente conhecido como “rebolado”. O interessante é que se unirmos dois redondos, teremos de novo o oito. Num aspecto filosófico, Aluísio Dias (1998) se refere ao 8 como o número divino. O Número de Deus. E faz a seguinte colocação:
“O gozado é que só agora, com o aparecimento dos números digitais, qualquer um pode observar que no número oito estão contidos todos os outros números.
Coincidência gráfica?
Na verdade o símbolo 8 ou 8 ou 8 é a mesma coisa. Nos prova a dualidade do universo”.
O mesmo autor ainda coloca que a tese do oito foi cientificamente comprovada pelo astrônomo Denis Di Chico, através de uma máquina fotográfica direcionada para o sol, com o objetivo de, durante um ano, na mesma chapa, fotografar a forma do reflexo da órbita da Terra em relação a ele, e o resultado obtido foi: o oito, embora a Terra possua uma rota elíptica que torne os círculos do 8 irregulares.
Ousadia ou não, a idéia existe.
O Universo, ou o Oito, na Dança do Ventre, é um símbolo maravilhoso. Adaptando a idéia de Aluísio, “Nós unimos os versos”.
*
Bom, esse texto foi praticamente inteiroretirado do link desse post.
Não consegui nem achar palavras pra mudar alguma coisa. Ótima escrita, detalhista e surpreendente. Espero que gostem também.
O Oito
1. Pés paralelos e braços para cima.
2. Inicie o movimento imaginando que os quadris desenham um oito sem parar na horizontal. Mantenha os joelhos flexionados.
3. Os joelhos funcionam como molas, impulsionando os quadris. Conforme movimenta a bacia, tire os calcanhares do chão alternadamente.
Hehehe.
Beijos e bom fim de semana!

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

gostei muito do texto Bazinha!!!
a matemática, por mais chata que seja tá sempre presente na nossa vida, rs

beijos

segunda-feira, 29 maio, 2006  
Anonymous Anônimo disse...

Oi Bá!
Sempre desconfie disso... Aliás, em toda a dança, em td que envolva equilíbrio está lá a matemática...

Bjs

domingo, 04 junho, 2006  
Anonymous Anônimo disse...

AMEEEEEI ESTE POST!

sexta-feira, 17 abril, 2009  

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